Para: quarta-feira, 25 de março de 2020
Texto: Marcos 10.32-34
“Ele caminhava na frente, e os discípulos, espantados, iam atrás dele; as outras pessoas que iam com eles estavam com medo.” (Mc 10.32)
No caminho para Jerusalém, três tipos de pessoas apresentavam reações diferentes. Jesus havia falado sobre o divórcio e o amor às riquezas, mas também havia abençoado as crianças. “Ele caminhava na frente, e os discípulos, espantados, iam atrás dele; as outras pessoas que iam com eles estavam com medo” (Mc 10.32). O evangelista Marcos, além de ser inspirado por Deus, também deve ter recebido detalhes privilegiados do seu mestre Pedro sobre esse tenso momento que pode ser chamado de uma “sombria procissão”.
Jesus caminhava na frente. Ia com a cabeça erguida para Jerusalém, fortaleza dos seus inimigos. Ele sabia bem que na entrada da cidade passaria pelo monte Calvário, onde várias cruzes já utilizadas fariam com que lembrasse do seu destino. Jesus conhecia o seu propósito de dar a vida pendurado em uma cruz, como um bandido. Atrás de Jesus estavam os seus doze discípulos. Convidados pelo mestre, tinham presenciado milagres, comido peixe e pão multiplicados pelo seu poder e haviam visto o mar ser acalmado. No entanto, agora estão espantados. Ainda não tinham entendido a verdadeira missão de Jesus, o Filho de Deus. Espantados, ouviram de Jesus que iriam “zombar dele, cuspir nele, bater nele e matá-lo”. Estavam tão espantados que, mais tarde, esqueceram da última parte da fala de Jesus: “Três dias depois ele ressuscitará”. O último grupo da comitiva, homens e mulheres que sempre acompanhavam Jesus, estava com medo. Eles sabiam que os romanos eram cruéis, que as autoridades religiosas tinham inveja de Jesus e temiam pelo pior.
Na procissão da vida, o que pensamos e o que sentimos? Jesus nos dá o exemplo da cabeça erguida e de uma vida com propósito, esperança e destino eterno. Caminhando com Jesus, já temos um futuro garantido.
Oremos: Amado Salvador, obrigado por lembrar-nos da tua verdadeira missão e do nosso destino eterno. Amém.