Publicado em: 13 de abril de 2017
Suspense!

Para: Quinta-feira, 13 de abril de 2017

Texto: Marcos 14.16-21

“Pois o Filho do Homem vai morrer da maneira como dizem as Escrituras Sagradas” (Mc 14.21).

Um bom filme tem sempre algum suspense. Com isso, no decorrer das cenas, desperta-se uma curiosidade angustiante sobre os acontecimentos que virão a seguir.

De certo modo, Jesus criou suspense nos discípulos dele, ao dizer-lhes que ele sabia que seria traído por um deles. Pronto! Começaram as perguntas sobre quem seria. Cada um deles, ao examinar-se mais profundamente, viu em si mesmo essa possibilidade. A angústia geral se manifestou porque ninguém queria ser acusado de traidor de fato.

O mais interessante, porém, é que Jesus, além de conhecer o íntimo de cada seguidor e revelar o traidor, sabia qual seria o seu próprio destino.

A traição não é o desfecho da obra, mas uma das cenas da trama. O capítulo final será apresentado no Gólgota, sobre uma cruz. Jesus estava revelando o seu amor pelos pecadores, tomando a decisão de permanecer fiel ao plano do Autor da história da salvação.

Deus Pai planejou a nossa salvação com a morte do seu querido Filho como nosso substituto. As Escrituras Sagradas apontavam para esse desfecho. Cristo “estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu” (Is 53.5). Jesus mesmo diz: “O Filho do Homem vai morrer da maneira como dizem as Escrituras Sagradas” (Mc 14.21).

Quando os seus pecados lhe causarem suspense em relação ao seu eterno destino, essa história real lhe trará conforto e consolo. Deus perdoará os seus pecados e o aceitará no seu Reino, por causa de Jesus que foi decididamente à cruz e ressuscitou para garantir-lhe essa esperança. Pense nisso nesta semana da Paixão!

Oremos: Amado Pai, eu te agradeço por me libertares do suspense sobre o meu destino e me dares já, agora, a certeza da salvação por causa de Jesus, meu Salvador. Amém.