Para: Segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Texto: Salmo 14.1-3
“Os tolos pensam assim: ‘Para mim, Deus não tem importância’.” (Sl 14.1)
Durante uma consulta médica, o médico, depois de analisar os exames, foi direto ao assunto: “É necessário cirurgia. Para ontem! E depois, um longo tratamento”. Em um outro dia, um amigo que acompanhara o enfermo na consulta, encontrou novamente o médico, e como o conhecia, lhe disse: “Doutor, o senhor não poderia ter dado a notícia com mais suavidade ao meu amigo na semana passada”? Ele olhou para o amigo do doente, respirou fundo e disse: “Eu conheço bem o seu amigo. Ele precisava dessa sacudida, pois está sempre adiando o cuidado com sua saúde”.
Às vezes nos assustamos com a firmeza das pessoas. Outras vezes, com a de Deus. Através do salmista Davi, o Deus Todo-poderoso fala, e é direto: “Os tolos pensam assim: ‘Para mim, Deus não tem importância’” (Sl 14.1). Do ponto de vista divino, tolo é aquele que não reconhece a vontade do Senhor ou, mesmo reconhecendo, não vive de acordo com ela. Ou seja, não é preciso professar o ateísmo para negar a existência ou a importância de Deus. Basta viver como se ele não existisse.
Dói ouvir isso? Você gostaria que alguém olhasse nos seus olhos e dissesse: “Seu tolo”? Provavelmente, não. Mas precisamos reconhecer, lastimar e nos arrepender, principalmente do pecado de vivermos como se, em alguns momentos, Deus não existisse.
A Bíblia vai direto ao ponto: “Mas todos se desviaram do caminho certo e são igualmente corruptos. Não há mais ninguém que faça o bem, não há nem mesmo uma só pessoa” (Sl 14.3). O interessante é que essa mesma Palavra que aponta a nossa doença, nos oferece a cura definitiva. Deus nos deu o seu amado e único Filho, Jesus, para que os que nele creem sejam perdoados e vivam.
Oremos: Senhor, obrigado porque apesar das nossas tolices, tu nos recebes quando nos arrependemos. Continua sendo franco conosco e dá-nos teu perdão. Por Jesus. Amém.