Para: domingo, 30 de março de 2025
Texto: João 3.14-21
“Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16)
Quando uma pessoa está apaixonada, faz coisas surpreendentes. Seus atos e gestos vão além da razão, do normal. Por estar muito acima da nossa razão e capacidade de compreensão, o amor de Deus por nós pode ser comparado à paixão. Escreve o evangelista João: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
Como entender e compreender racionalmente o amor de Deus pelo mundo? Deus não ama apenas algumas pessoas. Ele não ama apenas os que possam ser considerados moralmente superiores. Ele não ama apenas os letrados, nem tampouco somente os ricos. Deus ama o mundo, todas as pessoas, que são igualmente pecadoras e carecem da graça de Deus.
Assim é o amor de Deus: incondicional e imerecido. Amou tanto a ponto de entregar seu único Filho, Jesus Cristo, à morte, com um único propósito: não perder ninguém. Ao mesmo tempo, através desse sacrifício, abre-se uma nova possibilidade, uma nova esperança. Deus oferece luz para a escuridão, perdão para a culpa, vida para a morte e salvação para todos. O texto do Evangelho de João, capítulo 3, versículo 16, é o endereço que conduz as pessoas aflitas, inquietas, desesperadas, inseguras e perdidas à fonte da vida e da salvação eterna: Jesus.
Diante desse amor, mais forte do que uma paixão, somos convidados a refletir sobre o nosso amor e a nossa maneira de amar. Não dá para ser ou ficar indiferente a esse intenso amor de Deus por mim, por você, pelo mundo.
Lembrar do amor de Deus é sempre uma oportunidade de recomeço. Que possamos, a partir do amor sem medida, revelado em Jesus Cristo, deixar Deus agir e conduzir nossa vida. Sejamos sinais visíveis desse maravilhoso amor.
Oremos: Senhor Deus, obrigado por nos ensinares o que significa amar. Ajuda-nos para que possamos amar como nos amas. Amém.