Para: quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023
Leia em sua Bíblia: Salmo 32.1-7
“Então eu te confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os meus pecados.” (Sl 32.5)
A palavra “sincera” tem sua origem no latim. Conta-se que na Roma Clássica, carpinteiros costumavam usar cera de abelha para esconder imperfeições em suas obras de madeira. Assim, naquela época, bom carpinteiro era aquele que produzia uma peça de madeira “sem cera”.
Hoje a publicidade pessoal tem muito valor, e gastamos toneladas de tempo e energia tentando “encerar” a nossa imagem. As nossas vidas não são sinceras, pois escondemos as nossas imperfeições e pecados debaixo de quilômetros de uma existência de aparências. Mas, sejamos sinceros conosco mesmos: como é angustiante viver de aparências, maquiando o que realmente somos! O salmista Davi expressa esse desconcerto dizendo: “Enquanto não confessei o meu pecado, eu me cansava, chorando o dia inteiro” (Sl 32.3).
Bom mesmo é saber que Deus enviou seu Filho para morrer em nosso lugar, mesmo conhecendo cada milímetro de nossos pecados. Por essa razão, diante do amor Deus, podemos confessar o nosso pecado e parar de esconder a nossa maldade, podemos abandonar a maquiagem existencial e confessar tudo a Deus. De verdade. Com toda a sinceridade.
O perdão não foi de graça. Jesus teve que enfrentar morte sincera, sem maquiagem, sem anestesia, para nos conceder perdão. Na verdade, o sofrimento de Jesus revela o preço real de nossos pecados, isto é, o próprio Homem-Deus Jesus teve que morrer. De igual modo, a ressurreição de Jesus revela, sem maquiagem, a dimensão do poder de Deus. Jesus venceu a morte, o pecado, e o Diabo, subiu aos céus e voltará em glória e poder para nos dar a vida eterna de verdade.
Oremos: Querido Deus, como é bom saber que tu nos perdoas e nos redimes, apesar de nossos pecados e erros. Concede-nos coragem para vivermos de forma sincera e confiante no amor de teu filho, Jesus Cristo. Amém.