Para: domingo, 24 de novembro de 2024
Texto: Marcos 13.32-37
“Vigiem e fiquem alertas, pois vocês não sabem quando chegará a hora.” (Mc 13.33)
No segundo semestre de 1990, os moradores da região central dos Estados Unidos estavam em polvorosa. Em alguns estados, como Missouri, Tennessee e Kentucky, o assunto principal era o terremoto anunciado para o dia 3 de dezembro. Um sujeito de sobrenome Browning, que se achava entendido no assunto, havia feito uma previsão: no dia 3 de dezembro de 1990, ou, quem sabe, um dia antes ou um dia depois, haveria um grande terremoto naquela parte dos Estados Unidos.
Chegando o dia, escolas fecharam as portas e quarenta mil alunos ficaram sem aulas. Mas o único barulho que se ouviu no 3 de dezembro foi o som dos carros de jornalistas e curiosos que foram ao local para ver o que acabou não acontecendo.
Poderia ter havido um terremoto? Claro que sim. Naquele local existe uma falha sísmica. Já houve grandes terremotos no passado. Mas o curioso é que, na medida em que um sujeito havia marcado uma data para o terremoto, ninguém pensava na possibilidade de que poderia haver um terremoto um ou dois meses antes. O terremoto seria só no dia 3 de dezembro.
A gente pode aplicar isso ao fim do mundo e ao juízo final. Jesus disse que ninguém sabe o dia: “Vigiem e fiquem alertas, pois vocês não sabem quando chegará a hora” (Mc 13.33). Isso significa que nenhum de nós poderá saber. Mas poucas palavras de Jesus são mais desrespeitadas do que essas. Muitos já calcularam a data do fim do mundo, e “quebraram a cara”. Outros continuam tentando, e errando.
Por que será que Deus quer que a gente não saiba quando será o fim? Porque ele quer que nós vigiemos e estejamos preparados o tempo todo. Jesus nunca falou “calculem”. Ele disse: “Vigiem”. E vigiar, nesse caso, não é ficar sempre acordado; é ter a chama da fé acesa no coração, pela graça de Deus.
Oremos: Senhor, vivendo à luz do fim, pedimos: mantém-nos vigilantes, por amor de Cristo. Amém.